"Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar "the big one", aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo?
Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três destas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascinante."
Martha Medeiros (Doidas e Santas)
......Eu sou no mínimo 7 das 7 qualificações citadas pela Martha Medeiros. Devo ser pelo menos expert no processo da loucura descontrolada né? Ou não. Expert ou não uma coisa eu posso afirmar, em 80% dos ataques de loucura, a mulher não tem a mínima idéia de onde quer chegar com aquilo. Ela só aperta o botão vermelho e resolve jogar truco no escuro. Porque bem, é mais divertido né. Ou não. Aí ela percebe o "ou não" tarde demais. E aí o descontrole perde o controle. Há quem ache charmoso. Há quem olhe todo esse caos e pense: "q".
......A verdade é que mulher, nesses momentos, é a coisa mais fácil de se entender. O problema é que todo esse caos camufla o que ela tenta tanto esconder, apesar de ser claramente visível em todos os seus movimentos. E como eu disse, nessas horas, uns cantam "something in the way she moves/ attracts me like no other lover/ something in the way she woos me" e outros, perdidos, só podem confirmar: crazy little thing called love.
......Ok não vou dizer que é fácil assim, as vezes eu mesma passo mal momentos até entender o que eu mesma estou fazendo ou querendo. Esse descontrole todo geralmente é gerado em 5 passos: